Estima-se que quase 2 milhões de pessoas são portadoras de psoríase no Brasil. Esta é uma doença de pele relativamente comum, crônica e não contagiosa, que altera o ciclo de vida das células. Em 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu esta doença como grave, portanto é muito importante conhecer mais sobre esta enfermidade, seus perigos e os tratamentos.

As células se multiplicam aceleradamente, gerando assim áreas de pele avermelhada e com descamação esbranquiçada. Sua causa ainda é desconhecida, mas pode estar relacionada ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e à genética. Estresse, queimaduras de sol, lesões na pele, medicamentos, malária e até infecção de garganta, por exemplo, podem desencadear seu aparecimento.

A psoríase alterna entre períodos com e sem nenhuma lesão, sendo considerada uma doença crônica. Os tratamentos têm como objetivo reduzir a velocidade deste processo de crescimento das células da pele. A dermatologia oferece hoje opções para o combate aos sintomas da psoríase:

  • Fototerapia, técnica baseada na emissão de raios ultravioletas (UVA e UVB) artificiais;
  • Terapia sistêmica, que consiste na ingestão de medicamentos imunossupressores que regulam o excesso de multiplicação celular;
  • Tratamentos tópicos, por meio da aplicação de cremes e pomadas nas regiões afetadas.

Utilizar cremes e pomadas de cortisona e expor sua pele a pequenas quantidades de luz natural podem atenuar os sintomas da doença. Esta é uma doença que pode surgir a qualquer momento da vida, mas caso você esteja antes dos 30 anos ou depois dos 50, a atenção deve ser redobrada. É fundamental contar sempre com o diagnóstico de um médico dermatologista nestas situações.

Clínica Ana Lúcia Recio
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