Verão sem micose

No verão, devido ao uso de produtos na pele, roupas molhadas, suor e outros fatores acontece maior proliferação de fungos. As micoses superficiais, localizadas na camada externa da pele, não costumam trazer maiores problemas para a saúde, e são fáceis de tratar.

Entre elas, a micose de praia, ou pitiríase versicolor, é a mais comum. Conhecida ainda como pano branco, não é, ao contrário do que se imagina, adquirida propriamente na praia ou na piscina. Na verdade, o fungo causador da micose (Malassezia furfur) habita a pele de todos os indivíduos, mas aqueles que já têm uma predisposição genética, quando submetidos a determinadas condições, acabam desenvolvendo a doença.

Esse fungo por remover a pele superficial, leva junto o pigmento e aí a pele fica esbranquiçada. Apesar de o tratamento ser rápido, ela tem chances de voltar a se desenvolver.

Existem ainda outras micoses causadas por fungos dermatófitos e essas, sim, facilmente adquiridas nos banhos de praia e de piscina. São as chamadas tineas ou dermatofitoses, que podem aparecer em várias partes do corpo, como virilha, mãos, unhas e pés. Já as micoses de unha, as onicomicoses, comprometem a unha a partir dos cantos e com o tempo (se não tratada) acomete toda unha que torna-se mais espessa e opaca. Aqui o tratamento leva mais tempo: entre 6 e 12 meses.

Confira as dicas para evitar as micoses:

  1. Evite andar descalço, principalmente em pisos úmidos ou públicos, como lava-pés, vestiários e saunas.
  2. Não use objetos pessoais (roupas, calçados, pentes, toalhas, bonés) de outras pessoas.
  3. Seque o corpo muito bem após o banho, principalmente as dobras de pele, como axilas, virilha e dedos dos pés.

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