A preocupação com a boa alimentação é uma das formas mais eficazes e seguras de manter a saúde da pele, segundo estudos que envolvem dermatologistas e nutricionistas. Os especialistas dizem que o envelhecimento cutâneo, por exemplo, só depende 30% de genética. Por outro lado, exposição solar e dieta são os itens que mais respondem pela capacidade de elasticidade e renovação celular epitelial. Unhas e cabelos são outras áreas afetadas diretamente pela alimentação. Mas não basta apenas escolher um cardápio de boa qualidade. O organismo como um todo deve estar preparado para digerir, absorver e distribuir aquele nutriente para todas as células. Do contrário, o efeito não será percebido.
As queixas mais comuns nos consultórios dermatológicos dizem respeito a acne, flacidez e envelhecimento. Em se tratando de alimentação voltada a colaborar com a solução desses problemas, a orientação é aumentar o consumo de frutas, verduras, oleaginosas, leguminosas, carnes brancas e fibras.
Em contraposição, deve-se reduzir gorduras saturadas e trans, carboidrato simples (pão e macarrão), pizza (por ter gordura e carboidrato refinado), produtos industrializados (com conservantes, corantes) e embutidos (como salame, paio, mortadela). Além do fator calorias (que pesa na balança da boa forma e, portanto, também da vida saudável), estes alimentos geram radicais livres que favorecem o envelhecimento, deixam a pele desvitalizada, ressecada, sem vida e desnutrida.
Frituras e gorduras ainda diminuem a oxigenação a nível periférico, aumentam o colesterol e entopem vasos. Já álcool e cigarro prejudicam as células e diminuem a vascularização. De maneira geral, você pode pensar assim: se faz mal para o coração, pode fazer mal para a pele.
Dietas realizadas sem orientação profissional e não ter tempo para sentar-se à mesa são outros fatores que podem afetar a cútis, pois comprometem a absorção e o consumo de nutrientes.
Alguns alimentos são capazes de colaborar para combater o envelhecimento cutâneo. Há nutrientes que apresentam a capacidade de retardar o fenômeno, como as vitaminas lipossolúveis (A, D, E) e hidrossolúveis (C). De oligoelementos com a mesma qualidade, podem ser citados selênio, magnésio e zinco. Já alimentos que contenham vitamina A têm papel importante para quem se expõe ao sol com freqüência, pois colaboram na diferenciação e renovação das células. Além de dar à pele uma coloração semelhante ao bronzeado, atuam como fotoprotetor natural.