Saber mais sobre um problema é um dos caminhos para se prevenir dele. Por isso, hoje falaremos sobre o melanoma cutâneo.
O melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase.
O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom, se detectado nos estágios iniciais. Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor.
Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), a estimativa de novos casos para 2016 é de 5.670, sendo 2.670 mulheres. o número de mortes relacionadas à doença em 2003 foi de 1.547, sendo 644 mulheres.
O melanoma pode ser prevenido com medidas simples. Evite a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos. O maior fator de risco para o surgimento da doença é a sensibilidade ao sol (queimadura pelo sol e não bronzeamento). Mesmo em outros períodos recomenda-se a utilização de proteção como chapéu, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares com fator de proteção 15 ou superior.
Outros fatores de risco são: a pele clara, a exposição excessiva ao sol, a história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).
Fique atento!