Quando se deve tirar uma pinta

Pintas e sinais escuros são muito freqüentes. Em geral, toda pinta apresenta a possibilidade de transformação em câncer de pele. Felizmente, tal processo ocorre apenas em um número reduzido de casos.

Na realidade, uma vez que estas lesões estão visíveis e em local de fácil acesso (a pele), isto permite a sua retirada, quando necessária, evitando problemas maiores para a saúde. Mas devem ser removidas apenas as lesões que justifiquem a remoção, evitando cirurgias desnecessárias e as cicatrizes resultantes.

De forma geral, devem ser retiradas as pintas que:

  • sofram modificações (crescimento ou mudança de cor) em curto período de tempo (semanas ou meses)
  • coçam, ardem ou doem
  • sangram
  • tenham aspecto irregular e dupla coloração

O dermatologista avalia todos esses aspectos através do exame físico e da dermatoscopia (microscópia de superfície), que permite a ampliação da visualização da pinta, facilitando o exame e permitindo um diagnóstico mais preciso .

Sinais escuros nas plantas dos pés, palmas das mãos, couro cabeludo, dentro da boca ou nas mucosas dos genitais também merecem atenção e devem ser avaliados sob a perspectiva de remoção.

É bom entender que as pintas ou sinais aqui mencionadas são as lesões denominadas nevos melanocíticos. Várias outras lesões que surgem na pele podem ser semelhantes aos nevos melanocíticos, mas apenas estes devem ser removidos de acordo com as orientações acima. E é o dermatologista o profissional qualificado para avaliar se uma lesão deve ou não ser removida.

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coloração, couro cabeludo, dermatoscopia, modificações, palmas das mãos, pinta, plantas dos pés

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