Além do envelhecimento natural, comum a todos os órgãos do corpo, a pele sofre a ação de agentes externos que promovem o seu envelhecimento progressivo. O principal inimigo é a radiação solar. Ela tem efeito acumulativo e, com o passar dos anos, surgem suas manifestações, como surgimento de manchas, diminuição da elasticidade, formação de rugas, além de flacidez e perda de luminosidade.
Algumas substâncias químicas, quando aplicadas sobre a pele, combatem esses danos, melhorando o seu aspecto. Entre elas estão os ácidos retinóico, glicólico, salicílico, lático e a resorcina. O resultado é a melhora da textura, do brilho e da aparência, com a diminuição das manchas e atenuação das rugas.
Os efeitos dos ácidos podem aparecer mais rapidamente quando utilizados em alta concentração, através dos peelings químicos. Os superficiais são os mais adequados para quem deseja melhorar a aparência da pele, sem deixar de exercer suas atividades diárias. A descamação é discreta e a melhora é percebida gradualmente desde o início do tratamento. A aplicação seriada dos peelings superficiais acelera o processo de renovação da pele e estimula a produção e reorganização do colágeno, atenuando manchas e rugas.
Para obter resultados mais perceptíveis em menor tempo, sem abrir mão da segurança e conforto dos peelings superficiais, pode-se recorrer à técnica dos peelings combinados. São utilizados dois tipos de peelings superficiais em uma mesma sessão, aproveitando-se os melhores efeitos de cada substância e conseguindo-se uma ação mais eficiente.
É possível ainda combinar potências diferentes de ácidos de acordo com as alterações de cada área da face. Por exemplo: um peeling de média profundidade apenas nos locais onde o fotoenvelhecimento se manifesta mais pronunciadamente e, nas áreas onde o dano for menor, ácidos mais fracos.