Os tratamentos minimamente invasivos para alopecia, alternativos aos implantes, foram destaque durante o último meeting da Academia Americana de Dermatologia de 2019 aconteceu na primeira semana de março, em Washington. Segundo a dra Ana Lúcia Recio, que esteve lá, as técnicas mais comentadas foram microagulhamento e laser (ambos com drug delivery) e aplicação de PRP (plasma rico em plaquetas).
Na Clínica Ana Lúcia Recio, dentre os métodos comentados na conferência, os tratamentos já disponíveis para esses casos são o microagulhamento com infusão de medicamentos e o laser. “Nessa técnica as micropunturas estimulam os folículos existentes, e dispensam no local substâncias específicas, que ajudam a promover o aparecimento de novos fios. O laser age de modo semelhante, porém, cria a microablação térmica, pequenos furinhos gerados por calor, e não mecanicamente como no caso das agulhas”, explica a dra Ana.
Os métodos têm eficácia porque através dos ativos usados no local e o microtrauma gerado pelo procedimento, ocorre estímulo para produção de novo colágeno, de novos vasos sanguíneos e estímulo do bulbo capilar. “Já no PRP, que ainda não tem aprovação da Anvisa no Brasil, ocorre a aplicação do plasma com alta concentração de plaquetas (produto do sangue do paciente), que estimula o folículo piloso a formar novos fios através das próprias substancias do organismo”.
É importante ressaltar que as técnicas já são usadas e foram reforçadas pela AAD. Os pacientes devem procurar a orientação do dermatologista para saber a melhor técnica para seu caso.