Uma pesquisa feita com mais de 50 mil pacientes no Rio de Janeiro, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), apontou que um terço dos pacientes com problemas de pele – psoríase, vitiligo e herpes labial -, sofre influências emocionais, como estresse, depressão ou ansiedade. E algumas doenças de pele tendem até a piorar quando o portador está tenso, ansioso ou aborrecido. As manifestações mais comuns atingem o couro cabeludo (são freqüentes quedas de cabelo localizadas, que formam áreas circulares lisas), o pigmento cutâneo, unhas e peles hipersensíveis.
Portanto, o médico precisa ter o olhar atento para analisar integralmente o paciente e assim poder identificar se a doença tem influência psicológica ou é puramente dermatológica.
A psoríase, por exemplo, de causa pouco conhecida, apresenta fenômenos emocionais freqüentemente relacionados ao seu surgimento, provavelmente atuando como fatores desencadeantes de uma predisposição genética para a enfermidade. Dados da SBD apontam que 30% das pessoas que sofrem com psoríase apresentam histórico familiar. Sua manifestação é variada, desde formas mínimas, com pouquíssimas lesões, até a psoríase eritrodérmica, na qual toda a pele está comprometida.
Vale lembrar ainda que fatores emocionais, estresse, tensão, ansiedade, criam pontos de tensão na pele, favorecendo o aparecimento de rugas e acentuam linhas de expressão.