Muito se fala sobre fotoproteção e seu papel na prevenção do câncer de pele. E, hoje, já é possível observar o aumento no uso de filtros solares, principalmente entre mulheres adultas. Agora, a preocupação recai sobre outra parcela da população, cujos hábitos de proteção solar são pouco frequentes: as crianças e os adolescentes. O assunto foi levantado no Congresso Internacional de Dermatologia, que acontece em Buenos Aires, na Argentina.

O que acontece, em geral, é que eles têm pouco conhecimento sobre os males que podem ser causados pela exposição aos raios solares. Assim (e isso se aplica principalmente aos jovens), acabam não se protegendo em situações de risco, como a prática de esportes ao ar livre. Parte do problema se deve à falta de campanhas de conscientização da importância do uso de filtros solares específicos para essas faixas etárias, já que foi observado que a indicação do uso de protetores por médicos é relevante, mas produz pouca mudança prática nos hábitos.

Ou seja, é muito importante educar! Além do filtro solar, é preciso tomar cuidado com horários de exposição, ficar à sombra, vestir roupas como um filtro físico, usar óculos de sol de qualidade e prestar atenção à quantidade de produto utilizada no corpo. Estudos mostram que, ao aplicar um filtro, se a pessoa usa uma quantidade aquém da desejada, o protetor não tem a eficácia desejada. Assim, um FPS 15 pode virar FPS 5 e um FPS 30 vira FPS 10.

Se você tem em casa ou conhece crianças e adolescentes, contribua para que se protejam do sol sempre. A adolescência, em especial, é crítica para a prevenção de câncer de pele. Procure um pediatra ou dermatologista para saber qual produto é ideal.

E fica a dica importantíssima: na hora de aplicar o filtro preste bastante atenção para não deixar nada de fora!

Clínica Ana Lúcia Recio
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