A pele possui um percentual de hidratação necessário para que possa exercer suas funções adequadamente. Vários fatores podem influenciar neste percentual, deixando a pele ressecada. Entre eles estão: fatores climáticos, como vento, sol, frio intenso e ar seco; substâncias químicas, como sabonetes em excesso; o próprio processo de envelhecimento; algumas doenças como dermatite atópica, psoríase e ictiose; o sol.

No inverno, há uma diminuição da transpiração e uma menor umidade do ar, predispondo um ressecamento da pele. Além disso, nesta época, são comuns os banhos mais quentes, que retiram a oleosidade natural de forma mais intensa, diminuindo o manto lipídico que retém a umidade da pele.

A pele desidratada pode ter sua função de proteção comprometida, além de ficar com aspecto opaco, áspero, sem elasticidade e com tendência à descamação. E a cútis ressecada é mais frágil e sujeita a irritações.

Para evitar o ressecamento, é importante:

  • Beber líquidos, aproximadamente dois litros por dia.
  • Proteger a pele das agressões externas, evitando o sol em excesso e sem proteção solar, bem como o frio e o vento.
  • Nas áreas de pouca oleosidade não se deve utilizar sabonetes em demasia, bucha e água muito quente, para não diminuir ainda mais o manto lipídico.
  • Use sabonete somente nas axilas, costas, genitais e pés.
  • Evite produtos que contenham álcool em sua fórmula, pois também podem ressecar a pele.
  • Utilize hidratantes logo após o banho, nas áreas que apresentem sinais de ressecamento.
  • O hidratante adequado vai depender das características de sua pele. E o profissional mais habilitado para indicá-lo é o dermatologista.
Clínica Ana Lúcia Recio
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